Associação Centro Social Canábico de Brasília

AUTONOMIA e SUSTENTABILIDADE:

Sucesso e Ética no vencer.

A vocação do Clube Centro Social Canábico de Brasília (CCSCB), por seu fundador Sérgio Delvair da Costa, por excelência, se determina e se destina a sociabilidade bem como preparados para a cooperatividade que a vida atual impõe, sem no entanto, descuidar que são pessoas éticas, felizes, solidárias e bem sucedidas na  vida social, acadêmica  e  profissional. Vislumbra-se uma concepção de sociabilidade transformadora, na qual os sócios possam se reconhecerem enquanto sujeitos, segundo a sua natureza ontológica, como “ser” no mundo, construtores de sua “ presença” no mundo. Presença que se pensa a si mesmo, que se sabe presença, que intervém, que transforma, que fala do que faz, mas também do que sonha, que constata, compara, avalia, valora, que decide, que rompe. Constituído por pessoas maduras livres e iguais.

Investiremos em uma proposta sistêmica, orgânica e ousada, sendo o clube uma instituição, o institucional é de suma importância exige liberdade, autoridade com alteridade e criticidade. Compromissado com os princípios que justificaram a sua criação, a saber, da sociabilidade e das relações interpessoais. Para que possamos cumprir a nossa função social, alcançar nossos objetivos, e assegurar uma avaliação a respeito do trabalho a ser desenvolvido, faz-se necessário a determinação de um Plano de Trabalho que contemple um planejamento previamente discutido entre todos os segmentos envolvidos (instituição e sócios), para deixar muito claro entre os atores protagonistas as ações administrativas a serem executadas, como também a razão pela qual estão participando e a importância da sua efetiva contribuição para o sucesso deste empreendimento.

No nosso entendimento, a proposta do Clube e da avaliação institucional que pretendemos implantar no início da gestão fará a grande diferença para que nosso consórcio esteja solidamente preparado para enfrentar os desafios que a vida, profissional, social e política imporá ao sócio.  Como ferramenta inicial, utilizaremos o instrumento básico da reflexão que servirá como ponto de partida para a execução de um plano de gestão adequado aos objetivos da nossa comunidade. Hoje o CCSCB tem como missão uma formação sólida, crítica e eficaz de uma cidadania crítica e reflexiva.

Por isso, a necessidade das relações interpessoais, no fazer, pois que postula a instauração da certeza, de acordo com a qual os sócios, empenham-se na busca de uma melhor compreensão e inserção na realidade, em que todos tenham possibilidade de ultrapassar os limites das nossas certezas. A sociabilidade pressupõe a interação de sujeitos, de seus conceitos, de sua metodologia, de seus procedimentos, de seus dados, e da organização.   Acredita-se na sociabilidade como instrumento que contribui para que o interessado seja lugar onde se produza coletiva e criticamente uma relação nova. A interação é, portanto, condição para que se efetive as relações interpessoais. Ela consiste num passo além da integração. Para que haja sociabilidade, é necessária uma sintonia e uma adesão recíproca. O fazer consiste no processo que se dá nas relações do sujeito consigo mesmo e com os outros, as quais se processam num contexto social e institucional marcados pela história, fazendo a história subjetiva e coletiva.

OBJETIVOS

O desenvolvimento do ACSCB se norteará pela busca constante dos seguintes objetivos:

I-                    Desenvolver ações que permitam ao sócio adquirir elementos geradores de autonomia, responsabilidade, respeito ao outro e ao bem comum e, sobretudo, postura ética diante de qualquer situação vivenciada, isoladamente, ou em comunidade.

II-                  Gerar vivências que propiciem o exercício pleno da cidadania e do respeito à ordem democrática que se faz pela observação absoluta dos pactos sociais estabelecidos para o bem da comunidade.

III-                 Desenvolver ações fundamentais para que desenvolva no sócio a autonomia para:

·         para fazer;

·         para conviver e, sobretudo,

·         para construir a sua vida, com ética.

·         cultivar os valores da paz e respeito ao meio ambiente.

·         Educar para a sustentabilidade.

IV-                Desenvolver, no sócio, sensos estéticos que estimulem a criatividade, a curiosidade, a emoção e as diversas manifestações artísticas e culturais.

V-                  Conhecer e apropriar-se dos princípios da sustentabilidade para melhor conviver e produzir coletivamente.

VI-                Fortalecer o relacionamento do sócio com a comunidade e a convivência democrática entre as entidades que representam os diversos seguimentos da instituição.

VII-              Dinamizar a gestão financeira da instituição de acordo com os princípios de autonomia e ética do administrador: moralidade e transparência.

PRINCÍPIOS NORTEADORES

1. Epistemológicos

1.1. Sociabilidade e Relações interpessoais

Avisão orgânica da sociabilidade, afirmada como base pilar do Clube, e isso leva em conta, a vida, fatos e experiências que traz consigo uma construção coletiva, forjada para o sócio-interativoem todas as demais formas de convivência, além das cognições e habilidades intelectuais e físicas. Portanto o elemento chave para constituir os significados, conceitos, relações, condutas e valores que o Clube deseja transmitir.

        As relações que se estabelecem entre sócio e instituição, devem refletir os fundamentos que são baseados na teoria da construção da socialização. Os esquemas mentais, ou seja, as ações e operações mentais de caráter cognitivo, sócio-afetivo ou psicomotor que mobilizadas e associadas e saberes teóricos ou experiências geram habilidades, um saber fazer e atuar em sociedade

2. Éticos

2.1 Éticas da Identidade – o ser

·         Constituída a partir da estética e da política e não por negação delas.

·         Seu ideal é o humanismo de um tempo.

·         Reconhecimento da identidade própria e do outro

·         Autonomia

·         Responsabilidade

·         Respeito

·         Busca da verdade

3. Estéticos

3.1. Estética da Sensibilidade

·         Construir identidades capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente.

·         Estimular a criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado e a afetividade.

·         Valorizar a leveza, a delicadeza e a sutileza.

·         Respeito à diversidade do ser humano

4.Políticos

4.1. Política da Igualdade – conviver

·         A Política da igualdade deve ser praticada na garantia da igualdade de oportunidades e da diversidade de tratamentos.

4.2. Reconhecimento dos direitos humanos

·         Exercício dos direitos e deveres da cidadania

4.3. Busca da equidade

·         Combate a todas as formas de preconceito e discriminação assegurados a compreensão e respeito ao estado de Direito, respeito ao bem comum e tratamento diferenciado visando promover igualdade entre desiguais.

5.Cidadania

·         Respeito à etnia e às diversidades cultural e religiosa;

·         Consciência dos seus direitos e deveres, fundamentando-se nos princípios éticos e morais que regem as relações humanas;

·         Exercício do diálogo e da escuta nas relações interpessoais e,

·         Desenvolvimento de ações pautadas no compromisso social de manutenção e preservação do meio ambiente.

6.Regras de Convivencia Social

         Temos a máxima de Kant: “Qualquer ação é justa se for capaz de coexistir com a liberdade de todos de acordo com uma lei universal, ou se na sua máxima a liberdade de escolha de cada um poder coexistir com a liberdade de todos de acordo com uma lei universal. ”